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Há sempre um dia...
Pode ser Hoje!
:-)
Estamos sempre a tomar decisões:
O que vestir, o que comer,
O que dizer, o que não dizer,
O que, como, quando…
E quanto mais opções,
Mais difícil decidir!
Às vezes tomo consciência da figura que faço,
No supermercado, frente aos yogurtes….
Tantos…todos diferentes, todos iguais?!..
Um gosta desta marca, outro daquele sabor…
Acabo por levar os mesmos de sempre…
É mais fácil, mais seguro porque sei que gostam!
Decido pelo hábito!
Lembro-me de pensar (há 25 anos…lol)
que a gravidez tinha uma enorme vantagem:
Não tinha que escolher a roupa de manhã!
Na altura tinha 3 ou 4 vestidos,
Que iam rodando ao longo da semana.
Que bom que era
não ter de tomar decisões!
Mas há alturas em que
Optamos por não optar….
Aquela camisola linda,
Levo azul ou verde?
Na dúvida…levo as duas!
É mais fácil não decidir!
Decidir! Optar!
Sempre ouvi dizer que
“Mais vale uma má decisão
Do que a falta de decisão…”
Mas afinal…
Decidir “não decidir”,
Também é uma decisão,
Porque assim o decidi!!!
Sempre que escolho seguir por um caminho,
Parar num cruzamento
ou se decido voltar atrás.
Estou a decidir o melhor para mim,
Neste momento,
Aqui e agora!
Porque não há decisões para a vida,
Não há sentidos únicos,
Não há sentidos proibidos,
Há um passo à frente do outro,
Um caminhar…
Qualquer que seja a direcção,
que eu escolher
É a que me vai permitir aprender o que preciso;
Podia ter escolhido outra?
Obvio que podia. Mas não escolhi!
E se tivesse escolhido outro?
Se? Se? Se…se….se…..se
Para quê o se????
Não sei se…
…nem me interessa!
Como diz Ma-ho,
A minha realidade aqui e agora,
é a ausência de todos os “ses”!
E…
Quando eu tomo uma decisão,
O universo inteiro funciona a meu favor!
As coisas vão acontecendo, aqui e ali,
Co-incidentemente…
Basta ficar atenta aos sinais,
E agradecer!
Ás vezes sinto-me um E.T
(leia-se extra-terrestre)!
Em determinados contextos,
Em determinadas situações,
Com determinados grupos de pessoas!
Sou um ET!!
Lol!
Basta entrar cheia de energia,
Espalhar alegria, sorrisos e gargalhadas,
Brincar com os “grandes problemas da vida”,
Desdramatizá-los,
Resumi-los à sua insignificância.
Ser diferente.
Aparentemente diferente!
Palavra chave: espiritual (whatever it means..)
Bingo!
Começam a definir-se as energias…
Surgem os medos, as inseguranças, as coragens,
As culpas, os espelhos…
As pessoas começam a movimentar-se
Para onde se sentem mas seguros!
Há os que, assumidamente, fogem!
Não querem nem ouvir falar,,,
De quê?
Nem eles sabem, porque não ouvem,
Vivem fechados em casa, de portas trancadas,
E têm até medo de espreitar pela janela…
Tentam fechar-se no seu mundo,
Que acreditam ser a real!
Pensam que controlam com mente racional,
Não se apercebem que são apenas
Seres telecomandados,
Controlados!
Eu já fui assim em tempos…
Há outros mais inseguros,
Espreitam pelo canto do olho,
Desconfiados….
Ficam curiosos, a ouvir…
E, a pouco e pouco vão abrindo as janelas
E reparar que lá fora…
Existe outro mundo
E que vale a pena viver!
As pilhas do telecomando começam a ficar gastas…
Ainda são controlados,
Mas sem comando à distância…
Eu já fui assim em tempos…
Há os “belos adormecidos”
Aqueles que estão a dormir…
E, de repente, sentem a luz,
Abrem as portas e janelas,
Querem saber tudo,
Sedentos de informação,
Começam a entender,
Que tudo faz sentido,,,
Que nada acontece por acaso…
Eu já fui assim em tempos…
Eu sei,
que já fui todos esses personagens,
Todos espelham uma parte de mim!
Eu sei,
Que cada um tem o seu timing,
tal com o eu tive o meu.
E também sei,
Que o comboio já partiu,
Pára em todas as estações…
Quem entrar, entrou…
Quem não entrar…
……………………………
Não sentes que o tempo
Está a passar mais depressa?!
O comboio está a chegar à tua estação!
Esta semana estive à procura do meu Pessoalismo.
Com mais um virar de página,
Entrei no meu ultimo ciclo de 7,
E num ano 9…
Sinto que vou acabar o último capítulo
Do meu livro,
O livro da minha indivi - dualidade
Do meu Ego,
e,
Vou começar um novo livro,
O livro do meu Pessoalismo,
Do meu Eu.
Quero deixar de ver dualidade,
de ser indivi-dualista…
e começar a visionar
o Indivisível.
Eu somos Nós,
Nós sou Eu,
Nada mais simples!
Nada existe
Para além de mim,
E eu não existo,
Senão num todo.
Não há co-incidências,
Não há acasos!
Tudo é perfeito…
Porque tudo é criado por Mim,
Por Ti, por Nós!
E se Assim é,
Se É assim,
Está na hora de acordar!!!
E de começar a criar
A realidade que queremos para nós…
A responsabilidade é nossa!
Comecemos por acreditar que Somos!
Que Sou!
O Calimero era aquele patinho preto com uma casca de ovo na cabeça, que se achava uma vítima do mundo:
“it is an injustice, it is!”
Acho que existe em todos nós um pequeno Calimero,
com alguma necessidade de se afirmar.
É tão fácil sentir-me vítima!
Foi uma injustiça!
Eu não mereço!
Foi por causa disto ou daquilo,
Deste ou daquele!
No limite,
Foi castigo de Deus!
Acho que durante anos fui uma Calimera brilhante!
Conseguia sempre arranjar forma de justificar
Tudo o que fazia,
Ou que não fazia!
Encontrava sempre uma razão
Que me tornava vítima da situação!
A responsabilidade
(há quem lhe chame culpa)
Lá bem no fundo, não era minha:
- Eu isto, PORQUE aquilo..!
Procurei sempre algures no passado,
a causa para presente,
o tal “porque…”
E era fantástico,
Porque havia sempre uma causa,
Que fazia de lobo mau…
e eu ficava como a avozinha,
Coitadinha, que nada podia fazer…
Uma vítima!...
Quando comecei a ter coragem,
De me ver através do espelho,
Vi, em mim,
a avozinha, o capuchinho,
a caçador e também o lobo mau!
Tudo não passava de uma fantasia…
Só estou ali Eu,
Mesmo que Eu
Seja o somatório de vários Eu!
Posso representar vários papéis,
Mas sou sempre Eu,
Consciente e responsável.
Que decido a cada momento,
O meu caminho…
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