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nada acontece por acaso

nada acontece por acaso

Os psicólogos que me perdoem…

Muito se fala do problema das novas famílias, monoparentais, pluriparentais e outras formas parentais que deve haver por esse planeta fora…

Toda a gente fala e centra a discussão no “problema dos filhos”, da criança “coitada” que tanto sofre com a separação dos pais…

Depois, mais tarde…tudo o que o adolescente faça de errado….foi por causa da separação dos pais!

Bull shit!

 

Se há coisa que aprendi com a minha separação (e que vai contra tudo aquilo que “supostamente” a psicologia defende) foi que os meus filhos ganharam muito com a separação!

Deixaram de ter uma relação com os pais “casal”.

Ok. Mas…

Ganharam uma relação pessoal com a mãe,

E uma relação pessoal com pai!

E a soma destas duas foi superior à unidade!

 

No meu papel de mãe, senti também que tinha ganho alguma coisa,

Sobretudo a Verdade na relação com cada um dos meus filhos.

Consegui estabelecer uma relação específica com cada um;

Não fui mãe de três filhos,

Fui mãe de cada um dos meus três filhos,

Mãe por inteiro,

Não como parte de um todo!

 

Não vou comentar a excelente relação dos meus filhos com o  Pai,

Mas sei que tiveram, também, um Pai por inteiro!

 

Sei que a nossa separação foi muito amigável,

E, sinceramente, não conseguirei nunca entender

os divórcios litigiosos,

os jogos emocionais com os filhos,

as chantagens das crianças com os pais,

o alimentar progressivo de invejas, ódios, rancores…

Medos….

 

A separação foi período mais difícil da minha vida.

Ao fim de 16 anos de casada,

Com 3 filhos (de 7, 13 e 15 anos),

O meu mundo ruiu,

Os meus valores, as minhas certezas,

A minha segurança…

Eu…

Onde estava o meu Eu?

 

Tive medo? Sim, muito.

Senti culpa? Sim, muita.

Perdoei-me …

E reencontrei-me.

 

Quando olho para trás,

Não me arrependo…

Sei que todo o processo fez parte da minha aprendizagem de vida.

Sei que os meus filhos

Nos escolheram para Mãe e Pai,

Escolheram o nosso verdadeiro Eu,

Não a nossa presença ou ausencia física

mas a nossa Verdade,

Que os ajudará a percorrer o seu próprio caminho!

 

Os Filhos, genéticos, enteados ou adoptados,

Escolheram

Mãe e Pai,

Casados, solteiros, viúvos ou divorciados,

Para com eles trocarem experiências

E aprendizagens de Vida,

No pressuposto que,

Cada um viva pessoalmente

a sua Verdade!

 

Nada acontece por acaso!

3 comentários

  • Imagem de perfil

    Maga 07.02.2007

    Olá Miguel,
    Não, nãó entendo os divórcios litigiosos,,,para mim é como a história de Salomão, na qual a verdadeira mãe é aquela que prefere qua a filha fique com a falsa...mas viva!
    Se a relaçã no casamento foi verdadeira, se houve Amor, não tem de haver litígio, mas sim respeito e aceitação.(http://magacoaching.blogs.sapo.pt/8141.html)
    Não sei a que chamas de condições "normais" porque, cada caso é um caso!
    Peço-te apenas que não digas que os teus filhos são "apenas mais uns filhos de pais separados"...diz antes que são filhs do Amor e são amados!
    Bj e obrigada pela visita.
  • Sem imagem de perfil

    Miguel 07.02.2007

    Estou curioso em perceber o teu caso.
    Vou ler o teu blog por inteiro para ver se percebo alguma coisa.
    A minha teoria em relação aos divórcios perfeitos é que eles só (ou quase só) acontecem quando ambos têm uma relação já estável fora do casamento.
    De outra maneira, quando parte só de um lado, é dificil haver bom senso. Um lado está demasiado magoado e o outro já nem liga ao lado da pessoa magoada porque já está com a cabeça noutra relação e noutra vida, na nova vida. Tudo o que puder ser tirado, normalmente para qualquer lado, vai ser tirado. Principalmente se forem pessoas que já demonstraram alguma falta de bom senso anteriormente.
    Se quiseres comunicar fora daqui podes fazê-lo pelo justbefair@netcabo.pt
    Calculo que a vida agora te corra bem.
    Eu ainda não posso dizer o mesmo mas espero lá chegar.
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