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nada acontece por acaso

nada acontece por acaso

O Comboio a apitar!...

 

Ás vezes sinto-me um E.T

(leia-se extra-terrestre)!

Em determinados contextos,

Em determinadas situações,

Com determinados grupos de pessoas!

 

Sou um ET!!

Lol!

Basta entrar cheia de energia, 

Espalhar alegria, sorrisos e gargalhadas,

Brincar com os “grandes problemas da vida”,

Desdramatizá-los,

Resumi-los à sua insignificância.

Ser diferente.

Aparentemente diferente!

Palavra chave: espiritual (whatever it means..)

 

Bingo!

Começam a definir-se as energias…

Surgem os medos, as inseguranças, as coragens,

As culpas, os espelhos…

As pessoas começam a movimentar-se

Para onde se sentem mas seguros!

 

Há os que, assumidamente, fogem!

Não querem nem ouvir falar,,,

De quê?

Nem eles sabem, porque não ouvem,

Vivem fechados em casa, de portas trancadas,

E têm até medo de espreitar pela janela…

Tentam fechar-se no seu mundo,

Que acreditam ser a real!

Pensam que controlam com mente racional,

Não se apercebem que são apenas

Seres telecomandados,

Controlados!

Eu já fui assim em tempos…

 

Há outros mais inseguros,

Espreitam pelo canto do olho,

Desconfiados….

Ficam curiosos, a ouvir…

E, a pouco e pouco vão abrindo as janelas

E reparar que lá fora…

Existe outro mundo

E que vale a pena viver!

As pilhas do telecomando começam a ficar gastas…

Ainda são controlados,

Mas sem comando à distância…

Eu já fui assim em tempos…

 

Há os “belos adormecidos”

Aqueles que estão a dormir…

E, de repente, sentem a luz,

Abrem as portas e janelas,

Querem saber tudo,

Sedentos de informação,

Começam a entender,

Que tudo faz sentido,,,

Que nada acontece por acaso…

Eu já fui assim em tempos…

 

Eu sei,

que já fui todos esses personagens,

Todos espelham uma parte de mim!

Eu sei,

Que cada um tem o seu timing,

tal com o eu tive o meu.

E também sei,

Que o comboio já partiu,

Pára em todas as estações…

Quem entrar, entrou…

Quem não entrar…

……………………………

Não sentes que o tempo

Está a passar mais depressa?!

O comboio está a chegar à tua estação!

Está na Hora!..

Esta semana estive à procura do meu Pessoalismo.

Com mais um virar de página,

Entrei no meu ultimo ciclo de 7,

E num ano 9…

Sinto que vou acabar o último capítulo

Do meu livro,

O livro da minha indivi - dualidade

Do meu Ego,

e,

Vou começar um novo livro,

O livro do meu Pessoalismo,

Do meu Eu.

 

Quero deixar de ver dualidade,

de ser indivi-dualista…

e começar a visionar

o Indivisível.

Eu somos Nós,

Nós sou Eu,

Nada mais simples!

Nada existe

Para além de mim,

E eu não existo,

Senão num todo.

 

Não há co-incidências,

Não há acasos!

Tudo é perfeito…

Porque tudo é criado por Mim,

Por Ti, por Nós!

 

E se Assim é,

Se É assim,

Está na hora de acordar!!!

E de começar a criar

A realidade que queremos para nós…

A responsabilidade é nossa!

 

Comecemos por acreditar que Somos!

Que Sou!

It is an injustice, it is...

 

 

O Calimero era aquele patinho preto com uma casca de ovo na cabeça, que se achava uma vítima do mundo:

 

“it is an injustice, it is!”

 

Acho que existe em todos nós um pequeno Calimero,

com alguma necessidade de se afirmar.

É tão fácil sentir-me vítima!

Foi uma injustiça!

Eu não mereço!

Foi por causa disto ou daquilo,

Deste ou daquele!

No limite,

Foi castigo de Deus!

 

Acho que durante anos fui uma Calimera brilhante!

Conseguia sempre arranjar forma de justificar

Tudo o que fazia,

Ou que não fazia!

Encontrava sempre uma razão

Que me tornava vítima da situação!

 

A responsabilidade

(há quem lhe chame culpa)

Lá bem no fundo, não era minha:

- Eu isto, PORQUE aquilo..!

Procurei sempre algures no passado,

a causa para  presente,

o tal “porque…”

E era fantástico,

Porque havia sempre uma causa,

Que fazia de lobo mau…

e eu ficava como a avozinha,

Coitadinha, que nada podia fazer…

Uma vítima!...

 

Quando comecei a ter coragem,

De me ver através do espelho,

Vi, em mim,

a avozinha, o capuchinho,

a caçador e também o lobo mau!

Tudo não passava de uma fantasia…

Só estou ali Eu,

Mesmo que Eu

Seja o somatório de vários Eu!

 

Posso representar vários papéis,

Mas sou sempre Eu,

Consciente e responsável.

Que decido a cada momento,

O meu caminho…

Espelho, espelho meu!...

Confesso que estou um bocado baralhada…

Comigo.

E contigo que estás a ler que me vai na Alma!

 

Comecei a escrever neste blog nem sei bem porquê!

Sempre gostei de escrever as coisas que sinto;

Gosto de descrever sentimentos, emoções,

Situações que tenha vivido ou experimentado.

Gosto de partilhar aquilo que sinto,

Gosto do desafio de pôr em palavras as emoções…

Fecho os olhos, faço “replay” para sentir novamente a sensação…

E, as palavras vão surgindo umas atrás das outras,

Sinto um fluir de energia….

Que se materializa aqui e agora…

Confesso que não gosto de narrativa nem de teoria!

 

Mas agora estou confusa,

Com o efeito blog…

Surpreendida,

Talvez um pouco assustada!

 

Porquê?

Porque no início era a família e amigos

Que liam que eu escrevia e comentavam…

Hoje,  tenho novos amigos,

Que não conheço pessoalmente,

Mas lêem e comentam aquilo que escrevo,

Que me desafiam,

Que me confrontam,

Que me surpreendem,

Que me inspiram,

Que me espelham!

Obrigada!

 

Fiquei confusa

porque comecei a sentir

o peso da responsabilidade,

E eu não quero pesos!

Mas afinal…

Enquanto escrevo estas linhas, apercebo-me

Que a responsabilidade sempre esteve comigo,

Desde o primeiro post!

O que está a acontecer é que

Agora estou a tomar Consciência dela.

 

Assustei-me…

Mas isso não faz sentido.

Porque só tenho de continuar a

Escrever o que sinto…

E ser verdadeira comigo própria,

E contigo.

Ser Eu

Sem Ego.

 

As tuas expectativas

Sobre que escrevo

É um problema teu,

Não meu!

 

Mas graças a ti,

Acabei de fazer mais uma aprendizagem,

Ao tentar explicar-te a confusão

Que sentia no inicio deste texto,

Percebi que ainda tenho muita energia do Ego

Para trabalhar…

….

Um dia de cada vez!

Os psicólogos que me perdoem…

Muito se fala do problema das novas famílias, monoparentais, pluriparentais e outras formas parentais que deve haver por esse planeta fora…

Toda a gente fala e centra a discussão no “problema dos filhos”, da criança “coitada” que tanto sofre com a separação dos pais…

Depois, mais tarde…tudo o que o adolescente faça de errado….foi por causa da separação dos pais!

Bull shit!

 

Se há coisa que aprendi com a minha separação (e que vai contra tudo aquilo que “supostamente” a psicologia defende) foi que os meus filhos ganharam muito com a separação!

Deixaram de ter uma relação com os pais “casal”.

Ok. Mas…

Ganharam uma relação pessoal com a mãe,

E uma relação pessoal com pai!

E a soma destas duas foi superior à unidade!

 

No meu papel de mãe, senti também que tinha ganho alguma coisa,

Sobretudo a Verdade na relação com cada um dos meus filhos.

Consegui estabelecer uma relação específica com cada um;

Não fui mãe de três filhos,

Fui mãe de cada um dos meus três filhos,

Mãe por inteiro,

Não como parte de um todo!

 

Não vou comentar a excelente relação dos meus filhos com o  Pai,

Mas sei que tiveram, também, um Pai por inteiro!

 

Sei que a nossa separação foi muito amigável,

E, sinceramente, não conseguirei nunca entender

os divórcios litigiosos,

os jogos emocionais com os filhos,

as chantagens das crianças com os pais,

o alimentar progressivo de invejas, ódios, rancores…

Medos….

 

A separação foi período mais difícil da minha vida.

Ao fim de 16 anos de casada,

Com 3 filhos (de 7, 13 e 15 anos),

O meu mundo ruiu,

Os meus valores, as minhas certezas,

A minha segurança…

Eu…

Onde estava o meu Eu?

 

Tive medo? Sim, muito.

Senti culpa? Sim, muita.

Perdoei-me …

E reencontrei-me.

 

Quando olho para trás,

Não me arrependo…

Sei que todo o processo fez parte da minha aprendizagem de vida.

Sei que os meus filhos

Nos escolheram para Mãe e Pai,

Escolheram o nosso verdadeiro Eu,

Não a nossa presença ou ausencia física

mas a nossa Verdade,

Que os ajudará a percorrer o seu próprio caminho!

 

Os Filhos, genéticos, enteados ou adoptados,

Escolheram

Mãe e Pai,

Casados, solteiros, viúvos ou divorciados,

Para com eles trocarem experiências

E aprendizagens de Vida,

No pressuposto que,

Cada um viva pessoalmente

a sua Verdade!

 

Nada acontece por acaso!

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